Emanuel Kant
Nascimento: 22 de Abril de 1724, em Königsberg.
Falecimento: 12 de Fevereiro de 1804, em Königsberg.
Religião: Protestante.
Campo(s): Filosófico do iluminismo.
Conhecido por: Teoria do conhecimento, epistemologia, metafísica, ética.
Cônjuge(s): Criticismo, Idealismos transcendentais, Imperativo categórico.
As três obras de Kant mais distintas são:
As questões:
· O que posso fazer? – problema do conhecimento verdadeiro
· O que posso saber? – problema ético
· O que me é permitido esperar (se faço o que devo fazer?) – problema da religião.
As questões da filosofia do conhecimento são as que põem o problema da:
· A origem do conhecimento (fontes).
· Possibilidade e natureza do conhecimento.
· O valor do conhecimento.
Kant reflecte sobre elas na crítica da razão pura.
Uma via conciliatória:
Perante a resposta de David Hume à possibilidade do conhecimento e à sua natureza que não passa de provável e de subjectiva, (cepticismo) e o racionalismo de origem cartesiana (dogmatismo), Kant tenta encontrar um meio termo que procura conciliar, através de uma síntese o racionalismo e empirismo humeano.
Kant ultrapassou a dicotomia resultante das duas posições anteriores:
1. A fonte do conhecimento é a razão – racionalismo.
2. Todo o conhecimento tem origem na experiência – empirismo.
Racionalismo | Dogmatismo |
Empirismo | Cepticismo |
Questões | Resposta de Hume | Resposta de Kant |
De onde provém o nosso conhecimento? (origem das ideias)? | Experiência | Experiência |
Como procede o nosso espírito para raciocinar e constituir os nossos conhecimentos? (associação de ideias) | Experiência Hábito (fundado na experiência) | Percepção Categorias a priori do entendimento |
Como saber se determinada representação corresponde a um verdadeiro conhecimento e não a um pseudo conhecimento sem conteúdo? (validade das ideias) | Experiência O conteúdo objectivo de uma ideia é verificável a partir de tantas experiências sensíveis quando as necessárias para o efeito. (inferência causal) | O conhecimento resulta da conjunção entre sensibilidade e entendimento. |
Para David Hume:
· Não é possível conhecer mais do que aquilo que os sentidos e a memória nos oferecem.
· Não é possível um conhecimento universal e necessário, porque não nos é dado pela experiência.
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