domingo, fevereiro 07, 2010

Conhecimento e a racionalidade científica e tecnológica.


1. Descrição e interpretação da actividade cognoscitiva.
1.2. Análise comparativa de duas teorias explicativas do conhecimento.

Emanuel Kant


Nascimento: 22 de Abril de 1724, em Königsberg.

Falecimento: 12 de Fevereiro de 1804, em Königsberg.

Nacionalidade: Alemão.

Religião: Protestante.

Campo(s): Filosófico do iluminismo.

Conhecido por: Teoria do conhecimento, epistemologia, metafísica, ética.

Cônjuge(s): Criticismo, Idealismos transcendentais, Imperativo categórico.


Assinatura:



As três obras de Kant mais distintas são:



As questões:

· O que posso fazer? – problema do conhecimento verdadeiro

· O que posso saber? – problema ético

· O que me é permitido esperar (se faço o que devo fazer?) – problema da religião.


As questões da filosofia do conhecimento são as que põem o problema da:

· A origem do conhecimento (fontes).

· Possibilidade e natureza do conhecimento.

· O valor do conhecimento.

Kant reflecte sobre elas na crítica da razão pura.

Uma via conciliatória:

Perante a resposta de David Hume à possibilidade do conhecimento e à sua natureza que não passa de provável e de subjectiva, (cepticismo) e o racionalismo de origem cartesiana (dogmatismo), Kant tenta encontrar um meio termo que procura conciliar, através de uma síntese o racionalismo e empirismo humeano.

Kant ultrapassou a dicotomia resultante das duas posições anteriores:


1. A fonte do conhecimento é a razão – racionalismo.

2. Todo o conhecimento tem origem na experiência – empirismo.


Racionalismo

Dogmatismo

Empirismo

Cepticismo

Questões

Resposta de Hume

Resposta de Kant

De onde provém o nosso conhecimento? (origem das ideias)?

Experiência

Experiência

Como procede o nosso espírito para raciocinar e constituir os nossos conhecimentos? (associação de ideias)

Experiência

Hábito (fundado na experiência)

Percepção

Categorias a priori do entendimento

Como saber se determinada representação corresponde a um verdadeiro conhecimento e não a um pseudo conhecimento sem conteúdo? (validade das ideias)

Experiência

O conteúdo objectivo de uma ideia é verificável a partir de tantas experiências sensíveis quando as necessárias para o efeito. (inferência causal)

O conhecimento resulta da conjunção entre sensibilidade e entendimento.

Para David Hume:

· Não é possível conhecer mais do que aquilo que os sentidos e a memória nos oferecem.

· Não é possível um conhecimento universal e necessário, porque não nos é dado pela experiência.

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