O EMPIRISMO DE DAVID HUME |
Todo o nosso conhecimento de factos depende da experiência |
TESE FUNDAMENTAL
Todas as nossas ideias derivam directa ou indirectamente de impressões sensíveis. São cópias enfraquecidas destas. |
A RELAÇÃO ENTRE IMPRESSÕES E IDEIAS
Uma ideia só tem objectividade se for possível indicar a impressão de que é cópia. |
AS CONDIÇÕES DA OBJECTIVIDADE DO CONHECIMENTO
Não podemos falar de conhecimento objectivo a não ser quando à ideias correspondem impressões sensíveis. Não podemos conhecer algo de que não temos impressão sensível. Logo, o nosso conhecimento do que acontece no mundo não pode basear-se em algo que não faça parte do mundo. |
OS LIMITES DO CONHECIMENTO DE OBJECTOS
Os conhecimentos de questões de facto – do que acontece no mundo – consiste em descobrir as causas – de conexão necessária entre fenómenos – não obedece ao princípio da cópia. Não temos nenhuma impressão sensível dessa conexão, mas unicamente da conjunção e sucessão temporal de acontecimentos. |
O CONHECIMENTO CIENTÍFICO NÃO É OBJECTIVO OU RACIONALMENTE JUSTIFICÁVEL.
A ideia de causa é uma crença subjectiva que nos diz como funciona a nossa mente e não propriamente como funciona o mundo. Resulta de um hábito: estamos habituados a pensar que, como não há efeito sem causa, mal acontece A, daí resultará necessariamente B. |
A IDEIA DE CAUSA É RACIONAL E EMPIRICAMENTE INJUSTIFICÁVEL.
Acreditar que não há efeito sem causa é uma crença necessária para que a nossa vida não seja a inquietante e paralisante expectativa de que nada será como tem sido. Mas pouco mais é do que um desejo de segurança e de previsibilidade que julgamos corresponder ao modo como as coisas são. |
A IDEIA DE CAUSA É SUBJECTIVAMENTE NECESSÁRIA (CEPTICISMO MITIGADO)
Todo o conhecimento depende da experiência e a esta se limita, mas nenhuma verdade objectiva podemos alcançar acerca dos factos. |
CONCLUSÃO
Sem comentários:
Enviar um comentário