sábado, janeiro 23, 2010

Esquema - O empirismo de David Hume.

O EMPIRISMO DE DAVID HUME

Todo o nosso conhecimento de factos depende da experiência

TESE FUNDAMENTAL

Todas as nossas ideias derivam directa ou indirectamente de impressões sensíveis. São cópias enfraquecidas destas.

A RELAÇÃO ENTRE IMPRESSÕES E IDEIAS

Uma ideia só tem objectividade se for possível indicar a impressão de que é cópia.

AS CONDIÇÕES DA OBJECTIVIDADE DO CONHECIMENTO

Não podemos falar de conhecimento objectivo a não ser quando à ideias correspondem impressões sensíveis.

Não podemos conhecer algo de que não temos impressão sensível.

Logo, o nosso conhecimento do que acontece no mundo não pode basear-se em algo que não faça parte do mundo.

OS LIMITES DO CONHECIMENTO DE OBJECTOS

Os conhecimentos de questões de facto – do que acontece no mundo – consiste em descobrir as causas – de conexão necessária entre fenómenos – não obedece ao princípio da cópia.

Não temos nenhuma impressão sensível dessa conexão, mas unicamente da conjunção e sucessão temporal de acontecimentos.

O CONHECIMENTO CIENTÍFICO NÃO É OBJECTIVO OU RACIONALMENTE JUSTIFICÁVEL.

A ideia de causa é uma crença subjectiva que nos diz como funciona a nossa mente e não propriamente como funciona o mundo. Resulta de um hábito: estamos habituados a pensar que, como não há efeito sem causa, mal acontece A, daí resultará necessariamente B.

A IDEIA DE CAUSA É RACIONAL E EMPIRICAMENTE INJUSTIFICÁVEL.

Acreditar que não há efeito sem causa é uma crença necessária para que a nossa vida não seja a inquietante e paralisante expectativa de que nada será como tem sido.

Mas pouco mais é do que um desejo de segurança e de previsibilidade que julgamos corresponder ao modo como as coisas são.

A IDEIA DE CAUSA É SUBJECTIVAMENTE NECESSÁRIA (CEPTICISMO MITIGADO)

Todo o conhecimento depende da experiência e a esta se limita, mas nenhuma verdade objectiva podemos alcançar acerca dos factos.

CONCLUSÃO


Bibliografia: Rodrigues, Luís, Filosofia, Lisboa, Plátano Editora.

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